Cheiro de Mochila Velha

Eu tenho uma mochila, ela já vai completar uns dois anos. Ela possui vários bolsos externos e divisões internas, suas cores são pink, cinza e preto. Penduro nela vários chaveiros – cada um com sua história em especial.

Passo maior parte do tempo com ela, carrego a vida cotidiana fragmentada por coisas essenciais – e outras nem tanto –, já faz parte do meu visual, sem ela sinto que estou desnuda.
Ela viajou, foi esse o intuito principal da aquisição dela. Fez comigo seu primeiro voou de avião, conheceu o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, conheceu o mar, viajou de trem, de ônibus, passou frio. Conheceu a Missiones – Argentina, fez compras em um Free Shop. Trouxe pra casa muitas lembranças para os amigos e parentes.
Cara, ela fez sua segunda viagem internacional – URUGUAY – voou de avião de novo, mas dessa vez por cerca de 7 horas. Foi ao oceano, conheceu Punta Del Este, Guichón, Paysandú, Montevidéo. Viu o pôr-do-sol acontecer somente depois das 21h.
Mas porque falar de uma mochila como se fosse uma pessoa? O que eu tenho a ver com isso? Esses dias eu abri o zíper principal dela e senti um cheiro agradável, me encheu de boas lembranças e alegrias vividas, como é bom sentir esse cheiro, CHEIRO DE MOCHILA VELHA, cheiro de boas recordações.
Quem não possui sua parceira de viagem? Elas fazem parte de nosso cotidiano e carregam tudo o que precisamos, mas principalmente o que não prestamos atenção, elas estão carregadas de emoções. Lembre, reflita no que você já viveu de bom com ela.

Aprenda a dar valor nas pequenas coisas boas da vida, porque quando você olhar para trás ficará contente por estar onde está.

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